Hospital Universitário Ciências Médicas realiza transplante de rim em paciente do SUS com apoio de transporte aéreo

Com cooperação do fundador da Direcional Engenharia, Ricardo Valadares Gontijo, HUCM-MG consegue agilizar procedimento de paciente na fila do SUS

O paciente Pedro Antônio de Rocha Brito, de 44 anos, viu sua vida se transformar completamente em um ato de cuidado e assistência social. No último domingo (12), ele recebeu a doação de um rim após sete anos de hemodiálise. Essa ação se tornou possível após a solicitação feita pelo conselho diretor da Fundação Educacional Lucas Machado, mantenedora do HUCM-MG, ao parceiro da instituição e fundador da Direcional Engenharia, Ricardo Valadares Gontijo, que garantiu o frete de um avião particular para o transporte do paciente de Teófilo Otoni para a capital mineira. A agilidade de Ricardo na tomada de providências, de forma a conseguir a tempo o fretamento da aeronave, foi essencial para que ocorresse o transplante.

Entenda a história desse transplante

Pedro é de Teófilo Otoni, na região do Vale do Mucuri, mas estava em Nanuque, município do interior que fica na divisa entre Minas Gerais e Bahia. Ao receber a ligação de uma possível doação de rim, uma vez que estava bem ranqueado na fila de transplantes do MG Transplantes, Pedro se preparava para pegar mais de nove horas de estrada até BH. Segundo o diretor-geral do HUCM-MG, Dr. Vespasiano de Cerqueira Luz Neto, “o objetivo era oferecer mais rapidez e segurança no transporte, já que o tempo é um fator decisivo para o sucesso do procedimento. Com a aeronave, conseguimos ampliar significativamente as chances de sucesso do transplante.”

Dessa forma, Pedro foi de carro somente até Teófilo Otoni e lá foi recebido pela residente de Nefrologia do HUCM-MG, Dra. Karina Gonçalves Faria, que saiu de Belo Horizonte para acompanhar o deslocamento do paciente.

O paciente chegou à capital por volta das 17h do dia 12 e, antes mesmo da cirurgia, realizou uma sessão de duas horas de hemodiálise, procedimento necessário previamente ao transplante. A cirurgia iniciou por volta das 23h e teve seu término às 2h da madrugada da segunda-feira (13). De acordo com a coordenadora do Departamento de Nefrologia e Transplante Renal, Dra. Patrícia Vasconcelos Lima, era fundamental obter o menor tempo de isquemia fria (TIF). “O TIF é o tempo entre o ‘clamp’ do rim no doador e o ‘desclamp’ no receptor. Portanto, quanto mais rápido esse processo é feito e menor é o intervalo entre a retirada e o transplante, mais garantia temos de que o resultado seja um sucesso. Nesse caso, como o paciente chegou em um tempo muito curto a Belo Horizonte, o prognóstico é muito positivo.”

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